17 Erros que Sabotam sua Liberdade Financeira (e Como Evitá-los)

Você sua a camisa, paga tudo direitinho, até tenta guardar um trocadinho… mas no fim do mês a conta zera de novo? É como se o dinheiro evaporasse no ar, tipo um truque de sumiço que ninguém aplaude.

Isso acontece com milhares de brasileiros e, na maioria das vezes, não é falta de esforço: é uma sequência de pequenos hábitos que, somados, sabotam sua liberdade financeira.

Neste artigo, vamos identificar 17 erros muito comuns (e reais!) que impedem você de sair do sufoco e prosperar de verdade — e mais: como corrigi-los com atitudes simples e eficazes.

1. Não saber quanto realmente ganha

Erro comum: Muitos trabalhadores informais ou com renda variável consideram apenas um valor “por alto” do que recebem.

Exemplo real: Uma manicure que atende clientes de terça a sábado anota os lucros só na cabeça. No fim do mês, não sabe se ganhou R$1.800 ou R$2.400.

Como evitar: Anote todas as entradas, mesmo as menores. Apps gratuitos ou caderninhos funcionam bem.

2. Ignorar o orçamento mensal

Erro comum: Não organizar os gastos fixos e variáveis do mês.

Exemplo: Maria gasta com internet, aluguel, feira, remédios… mas nunca colocou tudo no papel. Resultado? O dinheiro acaba antes do mês.

Como corrigir: Monte um orçamento realista. Use o método 50-30-20 (50% necessidades, 30% desejos, 20% reserva/objetivos).

3. Depender só de cartão de crédito

Erro comum: Usar o cartão para tudo e não controlar a fatura.

Exemplo: João paga supermercado, delivery e até Uber no crédito. Quando a fatura vem, ele se assusta com R$2.000 acumulados.

Como evitar: Estabeleça um limite mensal pessoal e visualize os gastos com frequência.

4. Comprar por impulso

Erro comum: Gastar com o que vê na hora, sem refletir.

Exemplo: Promoção relâmpago no Instagram? Ana compra uma sandália que nunca usa.

Como corrigir: Regra dos 2 dias: espere 48h antes de finalizar a compra.

5. Viver sem reserva de emergência

Erro comum: Deixar para juntar “quando der”.

Exemplo: Paulo precisou comprar remédio para o filho e teve que pegar empréstimo com juros.

Como resolver: Comece com R$10 por semana. Guarde em poupança ou CDB com liquidez.

6. Não controlar os pequenos gastos

Erro comum: “Ah, é só um cafezinho” — mas são muitos por mês.

Exemplo real: Carla gasta R$12 por dia em lanche. Isso dá mais de R$250/mês.

Como corrigir: Liste os gastos invisíveis da semana. Veja o que pode ser reduzido ou substituído.

7. Não conversar sobre dinheiro em casa

Erro comum: Cada um gasta como quer. Casais e famílias não alinham planos.

Exemplo: Marido investe em criptomoeda; esposa paga todas as contas. Ambos se frustram.

Como mudar: Reunião mensal em família para definir prioridades e limites.

8. Achar que ganhar mais resolve tudo

Erro comum: Aumentar a renda e também os gastos.

Exemplo: Ricardo passou a ganhar R$1.000 a mais, mas aumentou o número de jantares fora e fez um novo financiamento.

Solução: Primeiro ajuste o comportamento, depois amplie os ganhos. Ganhar mais não resolve se o dinheiro escorre pelos dedos. É igual tentar colocar água num copo rachado e esperar que ele transborde. Spoiler: não vai acontecer!

9. Deixar contas vencerem por desorganização

Erro comum: Multas e juros que poderiam ser evitados.

Exemplo: Débora sempre paga o cartão 3 dias depois do vencimento. Perde R$50 por mês só nisso.

Como evitar: Agende alertas no celular ou débito automático para contas fixas.

10. Parcelar tudo sem refletir

Erro comum: Parcelar compras sem ver o impacto no futuro.

Exemplo: Uma TV parcelada em 12x ocupa espaço no orçamento do ano todo.

Como mudar: Prefira juntar e pagar à vista com desconto.

11. Não acompanhar extrato bancário

Erro comum: Não ver taxas, compras indevidas ou tarifas escondidas.

Exemplo: Um débito automático antigo ainda desconta R$35 por mês da conta de Juliana.

Correção: Verifique extratos semanalmente. Cancele o que não usa mais.

12. Não buscar fontes extras de renda

Erro comum: Ficar esperando o emprego “dos sonhos” enquanto a conta aperta.

Exemplo: O Felipe manda super bem na cozinha e vive recebendo elogios pelos doces, mas nunca se ligou que podia transformar isso em uma graninha extra, ou seja, perdeu a chance de adoçar o bolso também! Com R$50 de ingredientes, poderia lucrar R$200 na semana.

Solução: Use talentos pessoais ou plataformas digitais (Hotmart, Shopee, 99Freelas).

13. Esperar o ano virar para mudar

Erro comum: Adiar mudanças para a segunda-feira ou o próximo mês.

Exemplo: Simone diz “em janeiro eu me organizo”, mas é julho e nada mudou.

Como corrigir: Comece hoje. Um pequeno ajuste já cria movimento.

14. Aceitar dívidas como normais

Erro comum: Tem gente que já incorporou o parcelamento eterno no DNA: vive no crédito, no cheque especial e no famoso “só mais uma fatura”. Viver no vermelho não é lifestyle moderno, é armadilha disfarçada de rotina — e das grandes!

Exemplo: Jorge diz “todo mundo deve”, mas paga R$600 de juros mensais.

Solução: Negocie, priorize e elimine dívidas antes de fazer novos compromissos.

15. Usar o limite do banco como renda

Erro comum: Considerar o limite como dinheiro próprio.

Exemplo: Bruna usa R$800 de limite e paga R$100 de juros por mês. Perde mais de R$1.200 ao ano.

Como mudar: Trate o limite como emergência, e busque alternativas mais baratas (empréstimo pessoal, por exemplo).

16. Não investir o que sobra

Erro comum: Dinheiro parado na conta é tipo plantas sem água: murcham com o tempo. E o pior é que, às vezes, a pessoa nem percebe que o valor podia estar crescendo em algum cantinho mais esperto!

Exemplo: André tem R$1.000 na conta há meses. Poderia render mais em um CDB.

Correção: Pesquise opções com segurança e rendimento acima da poupança.

17. Querer enriquecer rápido com promessas mágicas

Erro comum: Apostar em pirâmides, golpes ou aplicativos milagrosos.

Exemplo real: Muita gente perdeu dinheiro com esquemas como TelexFree ou “dinheiro que dobra em 24h” no WhatsApp.

Solução: Desconfie de lucros fáceis. Pesquise no Reclame Aqui e consulte o site da CVM.

A Virada Começa na Consciência Financeira

Alcançar liberdade financeira não é sorte nem mágica — é fruto de decisões conscientes, feitas dia após dia, com foco no que realmente importa. 

Evitar esses 17 erros é o primeiro passo para construir um caminho sólido, seguro e com propósito.

E lembre-se: não importa quanto você ganha hoje — o que importa é o que você faz com o que tem.

Comece com um passo simples hoje — o importante é continuar em frente.

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